Ministro Luiz Fux diverge de Moraes e Dino e aponta suposta falha processual no julgamento de Bolsonaro, acusado de liderar organização criminosa

 Nesta quarta-feira, dia 10 de setembro de 2025, o ministro Luiz Fux iniciou seu voto no julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus acusados de envolvimento em uma trama golpista. Diferentemente dos votos anteriores, ele questionou a competência da Primeira Turma do STF para julgar o caso, avaliando que o processo deveria ser anulado e remetido ao Plenário, já que os réus não possuem prerrogativa de foro .


À medida que leu seu voto, Fux destacou que Bolsonaro está sendo julgado como se ainda fosse presidente, o que reforça, segundo ele a inadequação do foro escolhido. Sua posição levantou debates sobre a interpretação dos ritos judiciais e a autoridade da Primeira Turma em casos dessa magnitude .


Com esse voto, Fux se torna o terceiro ministro a se posicionar no julgamento. Até o momento, o placar permanece em 2 a 0 pela condenação, com votos de Alexandre de Moraes e Flávio Dino. Os ministros Cármen Lúcia e Cristiano Zanin votarão em seguida, e a condenação deverá prevalecer se chegar a três votos,  o que pode ser assegurado, dependendo da decisão de Fux . 

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